Governo acuado, sem
rumo, perdido
Por Luiz Maia
Usando vestido claro, abolindo o habitual vermelho, rosto carregado de maquiagem, assim a Presidente Dilma Rousseff fez um pronunciamento à nação, na noite da sexta-feira, 21 de junho de 2013, pressionada por causa das recentes manifestações públicas ocorridas em todo país. Tratou de reforma política, da necessidade de dialogar com as "vozes da rua", reconheceu a grave crise de representação. A presidente falou, mas não convenceu. Não trouxe nada de novo ao que costuma falar em seus discursos.
Usando vestido claro, abolindo o habitual vermelho, rosto carregado de maquiagem, assim a Presidente Dilma Rousseff fez um pronunciamento à nação, na noite da sexta-feira, 21 de junho de 2013, pressionada por causa das recentes manifestações públicas ocorridas em todo país. Tratou de reforma política, da necessidade de dialogar com as "vozes da rua", reconheceu a grave crise de representação. A presidente falou, mas não convenceu. Não trouxe nada de novo ao que costuma falar em seus discursos.
Na semana seguinte, a presidente Dilma Rousseff, em
reunião com governadores e prefeitos, no Palácio do Planalto, anunciou cinco
pactos nacionais. Não contava, porém, com a péssima repercussão das medíocres
propostas apresentadas. Ao deixarem o encontro, muitos governadores lamentaram o
viés das medidas que nem de longe atendem às reivindicações que têm dominado as
manifestações populares. Estão todos perdidos. Não souberam entender o claro
recado da sociedade.
A presidente deveria fazer o mea culpa, reconhecer que, desde que o seu partido assumiu o poder, passou a ficar conhecido pelos escândalos que protagonizou. Admitir que a ineficiência é a marca maior de sua gestão, que mantém 39 ministérios e mais de 25 mil militantes, sorvendo os recursos públicos. Assumir que há um colapso em áreas vitais: saúde, educação, transporte e segurança pública. Será que o seu governo não sabe que as pessoas passam até quatro horas por dia no trânsito, amontoadas em ônibus, trens e metrôs lotados, ou imobilizadas em seus próprios veículos?
Não se pode crer que a presidente não tenha percebido que a sociedade não suporta mais assistir calada à falência do Estado brasileiro. Por que não escuta o grito do povo contra o seu governo que tenta manobras, inacreditáveis, através de Emendas Constitucionais, como a PEC 37, visando encobrir alguns dos maiores escândalos de corrupção no país, que só vieram à tona por causa das ações do Ministério Público Federal? É lamentável que a presidente Dilma feche os olhos para a realidade do nosso país.
A presidente deveria fazer o mea culpa, reconhecer que, desde que o seu partido assumiu o poder, passou a ficar conhecido pelos escândalos que protagonizou. Admitir que a ineficiência é a marca maior de sua gestão, que mantém 39 ministérios e mais de 25 mil militantes, sorvendo os recursos públicos. Assumir que há um colapso em áreas vitais: saúde, educação, transporte e segurança pública. Será que o seu governo não sabe que as pessoas passam até quatro horas por dia no trânsito, amontoadas em ônibus, trens e metrôs lotados, ou imobilizadas em seus próprios veículos?
Não se pode crer que a presidente não tenha percebido que a sociedade não suporta mais assistir calada à falência do Estado brasileiro. Por que não escuta o grito do povo contra o seu governo que tenta manobras, inacreditáveis, através de Emendas Constitucionais, como a PEC 37, visando encobrir alguns dos maiores escândalos de corrupção no país, que só vieram à tona por causa das ações do Ministério Público Federal? É lamentável que a presidente Dilma feche os olhos para a realidade do nosso país.
As ações propostas pela presidente
assemelham-se mais a uma jogada de marketing. São inócuas e não respondem ao
clamor das ruas. Vale aqui lembrar a história das lutas
empreendidas pelos povos. Numa das manifestação mais louváveis, os franceses
tomaram para si a responsabilidade de transformar o seu país em algo decente
para se viver. Refiro-me à "Queda da Bastilha", ocorrida na França, em 1789. A
Revolução Francesa começou com revoltas populares, como as que vêm acontecendo
no Brasil. Nunca é demais saber traduzir os sinais emitidos pelo povo nas
ruas!
Luiz Maia
Autor dos livros "Veredas de uma vida",
"Sem limites para amar", "Cânticos", "À flor da pele" e "Tamarineira - Natureza
e Cidadania. Recife-PE.
"É preciso entender que o sentimento de
indignidade é saudável às pessoas. Aquele que pensa no bem estar coletivo se
livra do egoísmo que o aprisiona. Colabore você também para que tenhamos um
mundo melhor."
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