O País fora dos
trilhos
Por Luiz Maia
Um bando de marginais
ateou fogo em um ônibus, saqueou lojas, depredou equipamentos públicos numa
tarde/noite no centro do Recife. Aquilo que parecia um simples protesto virou um
inferno nas ruas da cidade. Noticiou-se que havia bandidos sulistas infiltrados,
devido ao sotaque de um deles que ofereceu R$ 150,00 para os idiotas saírem
quebrando tudo pela frente. Chamam a isso de "vandalismo" quando, a bem da
verdade, quem comete esse crime é um bandido que se apóia na conivência das
autoridades. O Estado brasileiro é fraco, corrupto e pusilânime. Saudade do
tempo em que havia respeito no país com o Exército impondo ordem nas ruas.
Certa vez, preocupado com
o julgamento do "mensalão", o ministro da Justiça alegou publicamente que o
sistema penitenciário brasileiro faliu. Mas foi omisso em relação a criminosos
irrecuperáveis que não respeitam a vida humana, sendo premiados com a
indiferença do poder público. A estupidez da violência, que se espalha pelo
Brasil, é fruto da falta de leis duras. Até a pena capital já existe da parte do
bandido para o homem de bem. Entre nós, ao que parece, as pessoas só se
interessam em ver futebol, novelas ou, quando muito, participam de passeatas
evangélicas, parada gay ou marcha da maconha. Os recentes protestos no Brasil,
na prática, não surtiram o efeito desejado.
Para alegria de
marqueteiros, a presidente Dilma sancionou o "Estatuto da Juventude",
mas esqueceu de dizer ao seu público que, ao final de tudo, o povo vai pagar a
conta desse projeto inócuo pelo fato de ignorar a realidade do solo em que pisa.
No país em que o Congresso Nacional custa ao contribuinte R$ 23 milhões de reais
por dia, o dinheiro usado para praticar essas caridades desconexas deveria ser
injetado nas áreas da saúde e da educação. Segundo Jean Cocteau, "existem
verdades que a gente só pode dizer depois de ter conquistado o direito de
dizê-las." Portanto, há que se perguntar: "é justo o cidadão arcar com os custos
dessa suposta democracia?" Lamento que o comodismo tenha voltado a dominar o
senso crítico do brasileiro.
Como se nada mais
bastasse, o Governo radicalizou ao lançar o programa eleitoreiro "Mais Médicos",
uma nova peça de marketing, com o país importando 4.000 médicos de Cuba tendo,
como agravante, a rejeição do revalida e o possível aparelhamento do Estado
brasileiro por agentes cubanos. Se o governo agisse com mais correção deveria
implantar estruturas decentes para que médicos brasileiros pudessem atuar com
dignidade. Tudo indica que falta seriedade nas ações de governo. A caminhar
assim o próximo passo será o lançamento do "Mais Governo", nos mesmos moldes do
"Mais Médicos", com o país importando os irmãos Castro e os mausoléus de
Stalin, Marx e Guevara. Aí reside o grande perigo de um possível projeto
totalitarista ora em curso. A sociedade precisa acordar
urgentemente.
Luiz Maia
Literatura & Opinião! (Blog pessoal)
http://literaturaeopiniao.blogspot.com.br/
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"É preciso entender que o
sentimento de indignidade é saudável às pessoas. Aquele que pensa no bem estar
coletivo se livra do egoísmo que o aprisiona. Colabore você também para que
tenhamos um mundo melhor."