O poder da
comunicação
Por Luiz Maia
Recentemente uma amiga
confessou-me estar se sentindo triste e muito só. Pensei um pouco antes de
responder. A condição de escritor não me confere o direito de adentrar em um
assunto delicado como esse. Mas respeitei o seu desabafo por ter tido a coragem
de expressar seus sentimentos. Sentir-se só talvez seja a simples constatação da
ausência de alguém ao seu lado. É difícil conceber que precisamos aprender a
viver sozinhos, curtir a solidão que nos ensina a ouvir mais vezes o silêncio
que vem da alma. Sem essa introspecção diária fica difícil resolver essa
questão. A vida nos diz que é preciso admitir essa verdade para podermos
compreender melhor o outro, aprender com a vida. Aprender, sobretudo, sobre nós
mesmos.
Imagino que o destino da
humanidade se resume à necessidade que temos de ser, de existir como seres
humanos. Isto só ocorre se nos aproximarmos do outro; se iniciarmos uma conversa
com aquele que está ao nosso lado. Quando alguém nos conta de suas angústias,
exprime momentos duros por que passou na vida, confia em nós e passa a falar de
seus fracassos, dos recomeços, da cansativa espera é porque somos
imprescindíveis para ela naquele momento.
Se buscarmos descobrir no outro as carências que estão latentes em nós mesmos, é a maior prova da importância de comunicarmos para que vivamos bem. A interação entre pessoas, em alguns casos até diferentes em essência, é a vitória da comunicação contra o medo de se expor. A permanente interação entre indivíduos reduz a inevitável solidão a que estamos sujeitos. Quando nos bastamos com nossas próprias existências, somos no mais das vezes egoístas e nos esquecemos de pôr em ação o nosso lado solidário. É por essas e outras que sou um defensor nato da tese de que devemos sempre interagir em nosso meio. Desse modo, só o fato de diminuirmos algumas distâncias que pareciam insuperáveis, já teria valido a pena.
Se buscarmos descobrir no outro as carências que estão latentes em nós mesmos, é a maior prova da importância de comunicarmos para que vivamos bem. A interação entre pessoas, em alguns casos até diferentes em essência, é a vitória da comunicação contra o medo de se expor. A permanente interação entre indivíduos reduz a inevitável solidão a que estamos sujeitos. Quando nos bastamos com nossas próprias existências, somos no mais das vezes egoístas e nos esquecemos de pôr em ação o nosso lado solidário. É por essas e outras que sou um defensor nato da tese de que devemos sempre interagir em nosso meio. Desse modo, só o fato de diminuirmos algumas distâncias que pareciam insuperáveis, já teria valido a pena.
Luiz Maia
Literatura & Opinião! (Blog pessoal)
http://literaturaeopiniao.blogspot.com.br/
Literatura & Opinião! (Site pessoal)
http://www.luizmaia.blog.br/
Autor dos livros "Veredas de uma vida", "Sem limites para amar", "Cânticos", "À flor da pele" e "Tamarineira - Natureza e Cidadania. Recife-PE.
Literatura & Opinião! (Blog pessoal)
http://literaturaeopiniao.blogspot.com.br/
Literatura & Opinião! (Site pessoal)
http://www.luizmaia.blog.br/
Autor dos livros "Veredas de uma vida", "Sem limites para amar", "Cânticos", "À flor da pele" e "Tamarineira - Natureza e Cidadania. Recife-PE.
"É preciso entender que o sentimento de
indignidade é saudável às pessoas. Aquele que pensa no bem estar coletivo se
livra do egoísmo que o aprisiona. Colabore você também para que tenhamos um
mundo melhor."
Nenhum comentário:
Postar um comentário