Kibutzim nordestinos
Por Luiz Maia*
*Escritor
Enquanto a seca no Nordeste
recrudesce, as florestas brasileiras continuam sendo derrubadas. Grandes
empresas, em nome do progresso, poluem o ar, rios e mares. A fauna e a flora vêm
sendo agredidas sistematicamente, levando à extinção espécies animais e
vegetais. O aquecimento global, uma das consequências do desmatamento e da
poluição, põe em risco a vida no planeta. A terrível seca, que maltrata o povo
nordestino, está intrinsecamente relacionada a essas ações criminosas contra o
meio ambiente, mas ao que parece estão todos calados. Muita gente, envolvida em
seus problemas cotidianos, não se dá conta de que o mundo está sendo destruído
pela ação do homem. São pessoas que não observam a omissão das autoridades
públicas na busca de soluções para o centenário problema da seca crônica do
Nordeste do Brasil.
Dói na alma saber que os nordestinos continuam entregues à própria sorte. Animais são sacrificados, faltam água, alimentos e ação. Dá pena ver tantos animais morrendo e o sertanejo de mãos atadas, sem nada poder fazer. Enquanto isso a escassez de chuvas já compromete o abastecimento d’água nas capitais. Torna-se evidente a negligência do Estado brasileiro em tratar esta questão com competência e responsabilidade. As ações paternalistas permanecem como a menina dos olhos do governo federal que hoje conta com 39 ministérios e um só projeto de governo: o “Bolsa Família”, copiado do governo Fernando Henrique Cardoso. O que nos entristece é saber que muitos gestores públicos passaram sem adotar um só planejamento, de médio e longo prazo, para o país. Sou leigo no que se refere às interferências nas climáticas no país, mas em Israel o processo foi diferente. Num determinado momento houve vontade política para transformar o imenso deserto em área de agricultura sustentável. Nos kibutzim israelenses encontramos as paisagens mais férteis e bonitas daquele país. Isto só foi possível porque lançaram mão de certa tecnologia capaz de reverter a paisagem árida em agricultáveis, denominadas de kibutzim.
A seca foi detectada no Nordeste pela primeira vez no século XVII. De lá para cá, os Estados Unidos já foram à lua e se preparam para ir a Marte. A seca crônica persiste pelas medidas errôneas ao tentar combatê-la no decorrer dos séculos. No Brasil existem nichos de excelência, pessoas comprometidas com as questões que envolvem a sociedade, gente capaz de levar adiante projetos de tamanha magnitude que possam redimir esta região. Em pleno século XXI, é inconcebível que os gestores deste país fechem os olhos a uma realidade que afronta a dignidade humana. Desenvolver ações que ataquem a estiagem com tecnologia e não com ações apenas emergenciais. O Nordeste necessita de políticas concretas, estimulando o processo de criatividade e de investimentos no setor tecnológico. Se não houver empenho neste sentido, a Região continuará sendo tratada equivocadamente.
Dói na alma saber que os nordestinos continuam entregues à própria sorte. Animais são sacrificados, faltam água, alimentos e ação. Dá pena ver tantos animais morrendo e o sertanejo de mãos atadas, sem nada poder fazer. Enquanto isso a escassez de chuvas já compromete o abastecimento d’água nas capitais. Torna-se evidente a negligência do Estado brasileiro em tratar esta questão com competência e responsabilidade. As ações paternalistas permanecem como a menina dos olhos do governo federal que hoje conta com 39 ministérios e um só projeto de governo: o “Bolsa Família”, copiado do governo Fernando Henrique Cardoso. O que nos entristece é saber que muitos gestores públicos passaram sem adotar um só planejamento, de médio e longo prazo, para o país. Sou leigo no que se refere às interferências nas climáticas no país, mas em Israel o processo foi diferente. Num determinado momento houve vontade política para transformar o imenso deserto em área de agricultura sustentável. Nos kibutzim israelenses encontramos as paisagens mais férteis e bonitas daquele país. Isto só foi possível porque lançaram mão de certa tecnologia capaz de reverter a paisagem árida em agricultáveis, denominadas de kibutzim.
A seca foi detectada no Nordeste pela primeira vez no século XVII. De lá para cá, os Estados Unidos já foram à lua e se preparam para ir a Marte. A seca crônica persiste pelas medidas errôneas ao tentar combatê-la no decorrer dos séculos. No Brasil existem nichos de excelência, pessoas comprometidas com as questões que envolvem a sociedade, gente capaz de levar adiante projetos de tamanha magnitude que possam redimir esta região. Em pleno século XXI, é inconcebível que os gestores deste país fechem os olhos a uma realidade que afronta a dignidade humana. Desenvolver ações que ataquem a estiagem com tecnologia e não com ações apenas emergenciais. O Nordeste necessita de políticas concretas, estimulando o processo de criatividade e de investimentos no setor tecnológico. Se não houver empenho neste sentido, a Região continuará sendo tratada equivocadamente.
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