sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

*Das “Diretas Já” à “Lava Jato”* (Parte II)
*Por Luiz Maia* 
🇧🇷
Foi no advento das “Diretas Já” que se começou a redesenhar o futuro do Brasil. Com o fim do regime militar, imaginou-se que a sociedade civil organizada trilharia pelo caminho alvissareiro da democracia. Porém, o que ninguém supunha, afora o alerta dado por alguns generais, era que nesta leva de exilados viria o rebotalho da politicalha nacional que, em vez de assumirem o protagonismo da política brasileira, deveriam ser jogados na lata de lixo. Políticos corruptos, maus empresários e esquerdopatas logo se aliaram e se infiltraram no poder como ratos de porão a devorar tudo que encontrassem pela frente. No Brasil pós “diretas já” o que se vê são as instituições brasileiras sem credibilidade. Executivo, Legislativo e Judiciário comprometidos a ponto de não funcionar conforme recomendam os preceitos republicanos. O resultado da tragédia anunciada é a corrupção generalizada, o caos nos serviços públicos, a falência da ética e o cinismo despudorado dos componentes da quadrilha que saqueou o País.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Original em O CRUZEIRO Extra, Edição Histórica, p. 4)

Ao combativo jornalista David Nasser, onde quer que esteja, peço permissão para ajustar as suas palavras ao momento atual, redigidas há cinco décadas, em favor da Contrarrevolução que se fez urgente: "Os mais de dez anos de silêncio dos militares não significam mais de dez anos de capitulação, mas de prudência, de silêncio para o grande despertar da nacionalidade." (Aileda de Mattos Oliveira é Dr.ª em Língua Portuguesa, membro da Academia Brasileira de Defesa) 
DAS “DIRETAS JÁ” à “LAVA JATO” (Parte I)
Por Luiz Maia
Aqui vai um recado aos acadêmicos, aos teóricos de plantão e aos hipócritas que subestimam a inteligência alheia sem levar o País a sério. O fenômeno da violência que atinge o país não está circunscrito apenas em um Estado. As garras da criminalidade e da violência abrangem todo o Brasil. É certo dizer que ultrapassamos todos os limites do tolerável. É preciso que se diga, nem que seja necessário dizer mil vezes: de Brasília às periferias das cidades somos um País tomado por bandidos. Falta ao Brasil homens decentes que tenham vergonha na cara, que tenha a coragem para dar um basta nesta esculhambação. Pulso forte e coragem não é para qualquer um. Acontece que o mal que nos assola neste momento teve o seu começo nos idos dos anos 80.